Não é de Os Lusíadas, navegadores antigos usavam essa frase de Camões, como às vezes se ouve. Essa frase aparece num poema de Fernando Pessoa: navegadores antigos usavam essa frase gloriosa!
Quero para mim o espírito desta frase:
"Viver não é necessário; o que é necessário é criar...".
Fernando Pessoa (1888-1935) copiou essa frase do poeta italiano Francesco Petrarca, que viveu de 1304 a 1374.
Também não foi Petrarca o inventor dessa frase. Ele a tirou da Vida de Pompeu, do escritor romano Plutarco ((106-48 a.C.). Pompeu, general romano, animava seus marinheiros que, cheios de medo, se negavam a navegar durante a guerra. A frase em latim soava assim: "Navigare necesse; vivere non est necesse.".
Portanto, "Navegar é preciso, viver não é preciso" tem mais de dois mil anos!
Plutarco usou a palavra "necesse" ("necessário"), mas, Francesco Petrarca e Fernando Pessoa utilizaram a palavra "preciso".
Segundo estudiosos e comentaristas, esta palavra, no texto, não significa "necessário(a)", mesmo que Fernando Pessoa lhe tenha dado esse significado no seu poema. O significado verdadeiro seria "preciso", "exato": navegar é uma ciência precisa, exata, enquanto viver não é uma ciência precisa: sabemos quando comeca, mas nunca onde acaba...
Quero para mim o espírito desta frase:
"Viver não é necessário; o que é necessário é criar...".
Fernando Pessoa (1888-1935) copiou essa frase do poeta italiano Francesco Petrarca, que viveu de 1304 a 1374.
Também não foi Petrarca o inventor dessa frase. Ele a tirou da Vida de Pompeu, do escritor romano Plutarco ((106-48 a.C.). Pompeu, general romano, animava seus marinheiros que, cheios de medo, se negavam a navegar durante a guerra. A frase em latim soava assim: "Navigare necesse; vivere non est necesse.".
Portanto, "Navegar é preciso, viver não é preciso" tem mais de dois mil anos!
Plutarco usou a palavra "necesse" ("necessário"), mas, Francesco Petrarca e Fernando Pessoa utilizaram a palavra "preciso".
Segundo estudiosos e comentaristas, esta palavra, no texto, não significa "necessário(a)", mesmo que Fernando Pessoa lhe tenha dado esse significado no seu poema. O significado verdadeiro seria "preciso", "exato": navegar é uma ciência precisa, exata, enquanto viver não é uma ciência precisa: sabemos quando comeca, mas nunca onde acaba...